O Norton Altura Pinot Noir é feito com uvas cultivadas a 1.600 metros acima do nível do mar. Ok, mas o que isso que dizer? Um pouco de geografia responde: quando estamos em zonas longe de áreas tropicais, como é o caso de Mendoza (onde este vinho é produzido), a radiação solar é influenciada por camadas atmosféricas com menores espessuras. Isso significa que a videira precisa criar mecanismos de defesa para proteger a sua semente dos males que a radiação solar pode trazer. E ela faz isso engrossando a casca e aumentando a intensidade das cores da uva, protegendo assim o interior do bago.
O resultado desse processo é uma uva com a casca mais grossa e mais escura – ou seja, com uma maior concentração fenólica, os compostos responsáveis por dar cor, textura e muitos aromas e sabores do vinho final.
Assim, o vinho de altitude tende a ter cores mais profundas e carga tânica maior. A amplitude térmica nesses locais, no entanto, costuma ser mais elevada, o que leva a uva a ter mais acidez, equilibrando a potência dos taninos. Ou seja, o vinho é naturalmente bem equilibrado.
Por Revista Adega