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Perseidas: a chuva de meteoros que poderá ser vista do Brasil em agosto – e como ela se forma

Quando a Terra passar através de uma nuvem de detritos cósmicos em meados de agosto, o céu se iluminará à noite.

Esta será sua chance de desfrutar de uma exibição fenomenal de estrelas cadentes e, se você tiver muita sorte, até mesmo um meteoro único.

O que são Perseida

A história começa com o cometa Swift-Tuttle girando em torno de sua órbita ao redor do Sol — exatamente como a Terra, mas em ângulo diferente.

“O que acontece é que, a cada ano, a Terra se choca com a órbita do cometa e com todos os detritos que ficam para trás”, diz o astrônomo Edward Bloomer, do Museu Real de Greenwich.

Conforme esse entulho cósmico — gelo, poeira e pedaços de rocha do tamanho de um grão de arroz — atinge as camadas superiores da atmosfera, “ele pega fogo de maneira impressionante, mesmo que às vezes seja apenas por uma fração de segundo”, diz Bloomer.

E a razão pela qual a chuva de meteoros Perseidas é tão especial é porque “é muito confiável e, embora tenha um pico de atividade em meados de agosto de cada ano, você pode vê-la já no final de julho”, acrescenta.

Pode ser vista a olho nu no céu durante várias noites seguidas.

Às vezes, um pedaço maior de sobra de cometa aparece e “se você tiver sorte, poderá ver essa bola de fogo estranha, mas espetacular”, acrescenta Bloomer, que após anos de observação apenas conseguiu vislumbrar uma durante alguns breves segundos pelo canto do olho.

Vale a pena?

“Com certeza!”, diz Bloomer, “apenas apague todas as luzes e veja”.

As Perseidas são como fogos de artifício da natureza. E a chuva é tão intensa que um observador relaxado poderia facilmente localizar até 100 estrelas cadentes por hora.

E fique tranquilo: embora os meteoros atinjam a atmosfera da Terra a uma velocidade colossal de 215.000 km/h, eles não representam nenhum perigo.

“É incrivelmente relaxante”, diz Bloomer — e é visível em todo o mundo.

Por que este nome?

“Nós a chamamos de Perseidas porque as estrelas cadentes parecem irradiar da constelação de Perseu”, diz Bloomer. Mas o fenômeno foi observado — e nomeado — por muitas culturas diferentes.

Na tradição católica, também é conhecida como “Lágrimas de São Lourenço”, em uma referência a Laurentius, um dos sete diáconos da cidade de Roma que foram martirizados na perseguição aos cristãos pelos romanos em 258 D.C.

Como este santo foi supostamente queimado vivo em 10 de agosto, o folclore mediterrâneo diz que as estrelas cadentes visíveis nesta época do ano são faíscas residuais daquele incêndio.

Mas, muito antes dos romanos, já havia alguns registros astronômicos surpreendentemente precisos da Pérsia, Babilônia, Egito, Coréia e Japão — fornecendo relatos detalhados de chuvas de meteoros.

Acredita-se que a primeira observação registrada das Perseidas remonta à dinastia Han, na China, onde astrônomos em 36 D.C. escreveram sobre as noites em que “mais de 100 meteoros voaram para lá durante a manhã”.

Por G1

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