Sal e tanino nem sempre é uma combinação muito agradável, pois torna os sabores amargos. Essa é uma das razões para que os vinhos brancos combinem melhor que os tintos com queijos. Mas se você não quer partir para um branco e também não está inclinado a um tinto, que tal ir para o “meio termo” dos rosés?
Pois um rosado vai se comportar muito bem com uma grande variedade de queijos, sustentando a textura dos mais frescos e equilibrando o sal dos mais curados.
O frescor da acidez dos rosés, assim como o toque de mineralidade de alguns, combinará sobremaneira com queijos de massa mole e também alguns duros, indo do Brie até os Fontina, passando por Gouda, Cheddar e Asiago, entre tantos outros.
A sutileza dos taninos não vai brigar com os mais salgados como os parmesãos, por exemplo, e, de certa forma, ainda pode sustentar os azuis. A gama de combinações (nem sempre perfeitas, mas bastante boas) faz com que os rosés sejam extremamente ecléticos ao lado de uma tábua de queijos.
Sugestão da ADEGA
![](https://revistaadega.uol.com.br/media/marques_de_casa_concha_cinsault_rose_2019.png)
MARQUES DE CASA CONCHA ROSÉ CINSAULT 2019 – AD 91 pontos
Concha y Toro, Itata, Chile. Rosado composto de 90% Cinsault e 10% Grenache, sem passagem por madeira. Mais de boca que de nariz, chama atenção pela vibrante acidez e pela textura firme e cremosa, que faz com que o vinho se projete pela boca com força, tudo em meio a muita fruta vermelha e cítrica de perfil mais fresco. Fluido e gostoso de beber, conquista pelo volume de boca e pela profundidade. Álcool 12%.
Quer conhecer mais dicas de rosé? Clique aqui e confira os melhores já degustados pela ADEGA.
Por Revista Adega