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Vai viajar nas férias? Confira quais os cuidados que precisa ter com seu pet

O período de férias escolares costuma alterar a rotina de muitas famílias. São viagens mais extensas e frequentes. Mas nem todos os moradores da casa viajam, alguns pets acabam ficando para trás.

Segundo dados do IBGE (2019), existem cerca de 139 milhões de animais de estimação no Brasil. Esse número elevado e o novo papel que os pets assumiram na família brasileira exigem que os donos busquem alternativas para o bem-estar dos bichinhos nesse período.

Segundo o veterinário Lucas Lopes Fernandez, de São José do Rio Preto (SP), é preciso tomar algumas precauções em relação à saúde e bem-estar do pet ao planejar a viagem. Seja no caso dos animais que pegam a estrada com o dono ou aqueles que ficam “é preciso realizar um check-up (exames de rotina) no animal, garantir que nenhuma patologia apareça ou se desenvolva, afinal é um período estressante para o animal”, afirma o veterinário.

É preciso preparar e adaptar o animal à nova rotina, porque mesmo que seja uma situação temporária, isso afeta o comportamento, o deixando mais agitado.

Para os pets que não vão viajar, os donos precisam buscar alternativas para que o animal não sofra tanto durante o período em que ficarão sozinhos em casa. Como é o caso da empresária Luciana Franco Martins Ballotim que se mudou de São Paulo para Rio Preto há pouco tempo e tem quatro cães para cuidar e conciliar com as viagens para a cidade natal.

“Eu vim morar em Rio Preto há oito meses, então eu não conheço ninguém aqui, não tenho uma pessoa que possa ficar, da família, então quando eu tenho que viajar para minha cidade, preciso deixá-los aqui porque são cachorros grandes” diz a empresária.

Luciana tem, atualmente, quatro cães: Aquiles, um pitbull de 14 anos, Suri, vira-lata entre 8 e 9 anos, Boni, uma bulldog francês de três anos e a caçula Cherry, recém-chegada à família com dois anos de idade. Todos ficam em casa, exceto Boni que, por ser mais hiperativa (característica da raça), acaba acompanhando as viagens para que Luciana consiga controlar o animal.

Da esquerda para direita: Suri, Boni, Aquiles e Cherry; Cuidados com o pet ao viajar  — Foto: Arquivo Pessoal/ Luciana Franco
Da esquerda para direita: Suri, Boni, Aquiles e Cherry; Cuidados com o pet ao viajar — Foto: Arquivo Pessoal/ Luciana Franco

Para não deixar seus cães desamparados, Luciana buscou a alternativa de contratar um cuidador, os chamados Pet Sitter. A cuidadora contratada pela empresária é responsável por alimentar os animais, dar água, brincar, passear e passar um relatório dos animais (por fotos e vídeos) duas vezes ao dia durante todo o período em que a família fica fora.

“Trata-se de uma relação de confiança e o custo-benefício compensa. Isso nos deixa mais tranquilos, sempre saber o que está acontecendo”, diz Luciana.

Confira as dicas do veterinário para garantir o bem-estar dos pets

  • Exames de rotina anterior à viagem a fim de evitar que o pet fique doente durante a sua ausência;
  • Manter as vacinas e vermifugação em dia; para os que levam o pet, companhias de ônibus e avião irão exigir esses documentos;
  • Se o dono optar por levar o animal e caso a viagem seja longa, é preciso fazer pausas estratégias, a cada 2 ou 3 horas, para alimentar e dar água e criar distrações para que não se torne um processo traumático para o pet.
  • Para os que vão deixar os animais em hotéis pet é preciso levar o animal ao local antes, para que ele reconheça o novo ambiente junto ao dono, para que ele possa criar confiança e se adaptar mais facilmente;
  • O mesmo vale para os Pet Sitter’s ou cuidadores, a orientação é que o animal conheça o novo cuidador antes que você saia para viajar;
  • Caso você não possa pagar os cuidados, vale pedir ajuda aos amigos, familiares e vizinhos de confiança para que o animal não fique sozinho de forma alguma.

Deixar o pet sozinho não deve ser uma opção, segundo Lucas, existem riscos sérios como o calor excessivo, fora ou dentro de casa, o animal pode sofrer. Outro risco é de que o animal fique sem água ou ração por derrubar os potes. Além disso, caso o bichinho se machuque gravemente não haverá ninguém para socorrer e pode ser tarde demais até que o dono retorne.

Por G1

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