São Paulo — Milhares de pessoas se reuniram na noite deste domingo na avenida em frente ao cabaré Moulin Rouge em Paris, para assistir ao show de can can e ver os fogos de artifício em comemoração do 130º aniversário do local.
A polícia bloqueou a rua para a apresentação, que começou com música e show de luzes projetado no icônico moinho de vento vermelho, que contavam sobre as origens do local durante a Belle Époque.
Uma dançarina solitária apareceu no telhado do cabaré apenas com lantejoulas. O fato de ela não fazer topless foi provavelmente tendo em vista das famílias que se reuniram para o show.
Depois disso, cerca de 50 meninas surgiram no local para dançar a típica dança de can can, enquanto fogos de artifício ecoavam no céu. Primeiramente vermelho, mas depois a cor se misturava com os tons de azul e branco, formando as cores da bandeira francesa – também reproduzida nas cores das saias dos dançarinos.
Graças ao show gratuito na rua, alguns franceses puderam realizar o sonho de assistir ao espetáculo. “Eu nunca estive no Moulin Rouge e queria ter uma ideia de como era o show”, disse Joanna Cavarzan, que mora em Chartres, a 80 quilômetros de Paris. No entanto, como muitos outros, ela mal pode ver os bailarinos, uma vez que nenhum palco foi montado na avenida para o show.
Inaugurado em 1889, no mesmo ano em que a Torre Eiffel foi concluída, o Moulin Rouge se tornou imperdível para milhões de turistas que visitam a capital francesa todos os anos. O local oferece dois shows de duas horas por noite, todas as noites, e a casa fica lotada 365 dias do ano.
O cabaré também se tornou um marco na cultura popular; não só com o filme de 2001 de Baz Luhrmann, com Nicole Kidman, que leva o nome do local, mas antes disso, em 1952, com a versão de John Huston, estrelada pela atriz Zsa Zsa Gábor.
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