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Mediterrâneo permitiu trocas intensas entre povos da Antiguidade

Já em torno do ano 3000 antes de Cristo, na chamada idade do bronze, havia um intenso contato entre as várias culturas que habitavam o continente europeu. O Mediterrâneo era o principal meio de interação entre esses povos, que se deslocavam mais por aquele mar do que por vias terrestres. Tanto que ele é chamado pelo historiador francês Michel Gras de “cimento líquido”. Dada essa forte interação, é preciso ter a percepção de que as culturas antigas – grega, fenícia, egípcia e outras – não são “puras”, mas frutos de um conjunto de intersecções.

Imagem extraída do vídeo Arqueologia do Contato, com a professora Maria Cristina Kormikiari

Essa é uma das lições de Arqueologia do Contato, o mais recente episódio da série de vídeos Estudos Clássicos em Dia, produzida pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Nele, a professora Maria Cristina Kormikiari, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, explica esse ramo da arqueologia que estuda a interação entre as civilizações antigas, a arqueologia do contato. “Uma das variáveis que estão em jogo quando se fala na formação cultural de um povo é a questão das interações”, diz a professora no vídeo. “Com relação à Antiguidade, todos os povos ao redor do Mediterrâneo estiveram em contato intenso por milênios.”

O vídeo Arqueologia do Contato, com a professora Maria Cristina Kormikiari, está disponível neste link.

Por Jornal da USP

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