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Hotel no Japão oferece experiência em castelo medieval

Já imaginou vivenciar uma experiência como um senhor medieval? Agora isso é possível, graças ao Castelo de Ozu, um dos hotéis mais luxuosos do Japão e um dos poucos castelos de madeira restantes do país. Aberto aos hóspedes desde julho, o Castelo de Ozu foi reformado para receber o público, é de 1617 e, por enquanto, permite apenas 30 estadias com até seis convidados cada. Para usufruir de todas as dependências, o turista deverá desembolsar um milhão de ienes (aproximadamente R$ 51 mil) por noite para dois hóspedes.

experiência consiste em diversas etapas. Ao chegar no castelo, os hóspedes podem optar por duas vestimentas: quimonos tradicionais ou trajes de guerreiros medievais – e, para recepcioná-los, trombetas, bandeiras e esquadrão de pólvora são disparados. Logo depois, são tratados com uma kagura local e presentados com uma dança tradicional – registrada como parte importante da cultura folclórica japonesa.

Castelo de Ozu recebe hóspedes no Japão (Foto: divulgação)
Castelo de Ozu recebe hóspedes no Japão (Foto: divulgação)
Castelo de Ozu recebe hóspedes no Japão (Foto: divulgação)
Castelo de Ozu recebe hóspedes no Japão (Foto: divulgação)

Castelo mantém suas torres originais, que sobreviveram aos últimos quatro séculos e, inclusive, o jantar dos hóspedes é servido em uma das quatro torres. Logo após, são encaminhados para uma sessão de observação da lua com saquês e recital de poesia. Já o café da manhã, é servido no Garyu Sanso, uma casa de chá localizada em vila histórica à beira de um penhasco, com vista para o rio Hiji.

Castelo de Ozu recebe hóspedes no Japão (Foto: divulgação)
Castelo de Ozu recebe hóspedes no Japão (Foto: divulgação)

Além do castelo, o projeto de hospedagem de Ozu inclui outros lugares na província de Ehime. Ao todo, há três casas e 11 quartos restaurados que recebem os hóspedes. Cada residência recebeu o nome de antigos senhores de Ozu: Sada, Oki e Tsune. Por lá, as estadias são mais vantajosas do que no próprio castelo – o turista consegue desembolsar apenas 17 mil ienes (equivalente a R$ 870).

Ainda que a experiência seja encantadora, o motivo da reabertura do Castelo aos hóspedes é mais nobre. O Departamento de Arquitetura e Cultura da região tenta reestruturar a cidade rural de Ehime, que vive em declínio. Desde 1950, o declínio populacional substancial é evidente. Em 1955, Ehime tinha uma população de 79.000 pessoas e agora, em 2020, tem 42.000.

Por GQ

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