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13 frutas da Caatinga e do Cerrado que precisamos conhecer

Apesar do Brasil possuir uma enorme variedade de frutas na sua mata nativa, a maioria das frutas comercializadas no país tem origem europeia, africana ou asiática. É o caso da laranja, maçã, uva, pera, melancia, caqui, kiwi, tangerina e muitas outras.

O motivo disso: nossa colonização sempre deu mais valor ao que era importado do que ao que era local. Nossa arquitetura, nosso vestuário e claro, na nossa alimentação são reflexos disso.

A variedade de alimentos em um país como o Brasil, é tamanha que pessoas de uma região raramente conhecem frutos de outra localidade. Mas ainda assim, alguns deles conseguem romper barreiras, como é o caso do Açaí que é consumido em boa parte do país e originário da Amazônia.

Isso ocorre porque muitas entidades estrangeiras estudam a região amazônica e divulgam seus alimentos. Também a indústria cosmética, utiliza a flora da floresta como base de muitos de seus produtos, o que ajuda na divulgação das espécies da região.

Biomas esquecidos

Porém, as regiões Nordeste, (onde se localiza a Caatinga) e Central do Brasil (onde se localiza o Cerrado) são pouco estudadas e as frutas produzidas são desconhecidas pela maioria dos brasileiros.

A Caatinga, palavra de origem tupi, significa “mata branca” é o único bioma exclusivamente dentro do solo brasileiro (não faz fronteira com nenhum outro país). É uma região única em termos de fauna e flora. Totalmente diferente de todos os ecossistemas do país e por isso mesmo muito especial.

O Cerrado, por sua vez, ocupa uma área muito extensa com cerca de 22% de todo o território brasileiro. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, é a savana mais rica em biodiversidade do mundo, com cerca de 11.627 espécies vegetais catalogadas. Sem considerar a bela fauna que conta com aves coloridas, como araras e tuiuiús, além de tamanduás, veados, catetos e muitos outros.

Infelizmente, o Cerrado passa, já há alguns anos, pelo excessivo desmatamento atribuído ao avanço do agronegócio na região, em especial a plantação de soja e as atividades pastoris.

Assim como a Caatinga, a região tem muitas frutas deliciosas e às vezes totalmente desconhecidas nas outras regiões do país.

Selecionamos 13 frutas da Caatinga e do Cerrado que valem a pena conhecer:

Polpa branca, doce e viscosa. Presente em muitos pomares, o fruto é consumido naturalmente ou em sucos. Tem propriedades antioxidantes.

Possui a casca dura e a polpa branca. É uma das frutas mais populares no Pará. Pode ser consumida in natura ou como sorvetes, sucos e doces. Buriti descascado. Foto: Luis Carrazza | ISPN

De casca dura e polpa saborosa alaranjada, o buriti é de difícil colheita, por isso normalmente espera-se que as frutas caiam.

Fruto pequeno, produz um suco saboroso e ótimos sorvetes. Com poucas calorias, é rica em vitamina C e antioxidantes e tem também efeitos laxativos.

Fruto é muito apreciado e nutritivo. Rico em vitamina A, fibras, cálcio, fósforo e ferro, pode ser usado também para fazer sorvetes, licores, sucos e até vinho.

Muitas pessoas consomem o pseudofruto, ou haste carnosa, com uma cor que varia entre o amarelo e o vermelho e é muito rica em vitamina C. Mas o fruto verdadeiro é a castanha, rica em selênio e vitamina E. A castanha de caju torrada é consumida como aperitivo e também muito usada na culinária.

Uma palmeira que produz uma amêndoa, cujo óleo é muito usado na culinária, na preparação de doces, licores e do leite de licuri, uma especialidade da cozinha baiana.

Muito apreciada na região Nordeste, a mangaba tem o formato similar ao da pera, com polpa branca e suculenta. Em tupi, mangaba significa: “coisa boa de comer”.

De polpa branca e casca esverdeada, tem um sabor mais doce e ácido que o maracujá comum. Tem muitos nutrientes e é conhecida por suas propriedades calmantes e relaxantes.

Muito nutritivo, o murici tem ainda propriedades antifúngicas e anti-inflamatórias. É consumido in nauta, na fabricação de sorvetes, licores, doces e até para fazer farinha, sendo normalmente encontrado em feiras livres.

Em tupi, pequi significa “pele espinhenta”. O fruto tem o tamanho de uma maçã e casca verde. Muito usado na culinária típica, em pratos como o arroz de pequi, tem sabor forte e cor amarelada. Embaixo da polpa estão pequenos espinhos e por isso as pessoas roem o pequi ao invés de mordê-lo. Rico em vitaminas C, A e E o pequi tem ainda uma castanha que fornece um óleo anti-inflamatório e cicatrizante.

A árvore é bastante cultivada em pomares e o fruto muito saboroso, consumido in natura ou usado para fazer licores ou polpas. Os pássaros também adoram a pitomba e são atraídos pela árvore.

O fruto pequeno de textura aveludada é rico em vitamina C e muito comercializado. É consumido ao natural, com leite ou ainda em doces.

Por Ciclovivo

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