Quanto mais velho o vinho melhor? Não necessariamente, pois nem todo vinho é feito para ser envelhecido. A grande maioria dos vinhos são produzidos para serem consumidos jovens. Existem alguns vinhos que melhoram com o envelhecimento e outros que são elaborados para serem consumidos velhos, os chamados “vinhos de guarda”.
Vinhos elaborados para serem consumidos jovens, se permanecerem muito tempo na garrafa, podem perder suas características originais e até “avinagrar”. Muitos vinhos tintos e a grande maioria dos brancos, rosés e espumantes são elaborados para serem joviais e frescos. No caso dos espumantes, deixá-los por muito tempo guardados pode ser ainda mais nocivo: com o passar dos anos, as borbulhas se dissolvem e o espumante fica choco.
Via de regra, vinhos brancos leves, rosés e espumantes são feitos para serem consumidos em até um ano. Brancos encorpados ou tintos leves e sem muita complexidade podem permanecer guardados por até três anos. O tempo de guarda dos tintos complexos varia de acordo com a uva e a região de origem.
Muitos produtores indicam no rótulo ou na ficha técnica o potencial de guarda. Se o seu objetivo é ter vinhos para guardar, peça ajuda ao sommelier para escolher vinhos que tenham estrutura para isso.
Por Revista Adega