As pimentas agregam sabor em diversas receitas. O teor de ardência pode variar de uma para outra, por isso, é importante saber usá-las com moderação. Além de temperar os alimentos, é possível fazer receitas a partir desse ingrediente tão peculiar.
O chef de cozinha Luciano Ribeiro mostrou os tipos de pimentas mais usados no Brasil e ensinou a equipe do G1 a fazer um molho de pimenta caseiro, ótimo para pratos assados como aves e carnes em geral. Ele também mostrou como fazer uma geleia de pimenta que mescla o sabor agridoce e picante, e combina com bolinhos, queijos, torradinhas e dadinhos de tapioca.
- Pimenta-do-reino: seca, encontrada em grãos e tem ardência mediana. Ela tem variações: pimenta do reino branca, preta, verde ou rosa. Utiliza-se um moedor para usá-la. Rica em piperina, substância com propriedades termogênicas.
- Pimenta dedo de moça: ardência é mediana
- Pimenta biquinho: tem um bico na ponta e é bem vermelha. Quase não possui ardência.
- Pimenta malagueta: alongada e bem vermelha. Possui ardência forte. Muito utilizada em pratos como vatapá e moqueca.
- Pimenta jalapeño: de origem mexicana, é encontrada no tom de verde escuro e bastante polpa. Possui ardência forte.
Elas devem estar com a casca lisa, sem machucados. Também é necessário verificar a condição do cabo da pimenta. Segundo o chef, se ele estiver começando a ficar amarronzado, mole ou seco demais, tem que tomar um cuidado porque pode não estar saborosa e aproveitável. “Se ela já estiver com aparência diferente, ela não está boa para consumo”, orienta.
Luciano Ribeiro aponta que as pimentas jalapeños e habanero de chocolate são algumas das mais fortes do mundo. Segundo ele, há relatos de pessoas que tiveram queimaduras após ingerir essas pimentas.
Segundo ele, quem ainda tem receio de consumir pode começar pela pimenta biquinho. “Ela traz o sabor da pimenta, mas sem aquele ardor forte”, recomenda.
Modo preparo: Bata no liquidificador ou mixer todos os ingredientes. Leve ao fogo em uma panela e aqueça até que levante fervura. Desligue o fogo e mantenha a panela tampada até que o molho fique morno. Guarde o molho em um recipiente com tampa na geladeira.
“Após o preparo, deixe descansar e depois guarde em um pote. Acrescente um pouco mais de azeite, aplique uma boa mexida e guarda na geladeira. Ele vai durar de 3 a 5 meses”, recomenda.
Modo de preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador. Transfira para uma panela até levantar fervura. Mantenha em torno de duas horas em fogo baixo até chegar no ponto de geleia. Se as duas partes se unirem rapidamente, a geleia precisa ser cozida por mais tempo. Se ela não se mover, está no ponto.
“A geleia pode durar de 2 a 3 meses, na geladeira, desde que a pessoa utilize sempre uma colher limpa e não deixe cair água, de maneira nenhuma, na geleia”, orienta.
Por G1