Uma seleção de curtas e longas-metragens nacionais que receberam prêmios no ano passado integram a sexta edição da Mostra Curtas e Longas Premiados do Itaú Cultural, que começa nesta terça-feira (4) e vai até o dia 18. Na programação entraram 22 títulos que falam de temáticas de diversidade, feminismo, questões raciais, inclusão social e violência.
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As produções escolhidas, dentro dos gêneros ficção, animação e documentário, pelo Núcleo de Audiovisual e Literatura do instituto, foram pinçadas de 21 festivais nacionais e internacionais, como Anima Mundi, Festival de Gramado, Mostra de Tiradentes e Festival de Brasília. Ao todo, são três animações, 13 ficções e seis documentários. No total, 12 produções foram realizadas por mulheres, oito por homens e dois dos filmes têm diretores de ambos os gêneros. Sete das obras audiovisuais vêm da região Nordeste, uma do Centro-Oeste, 12 do Sudeste e duas do Sul.
Além dos filmes em exibição no próprio instituto, o Itaú Cultural deixará, por 15 dias, cinco produções em curta e dois longas para serem vistas no site itaucultural.org.br. É só entrar lá para assistir aos curtas “Do Outro Lado”, “Drawing Life”, “Rebento” e “Cor da Pele”, e os longas “Vermelha” e “A Rainha Nzinga Chegou”.
Alguns destaques são “Apneia”, animação dirigida por Carol Sakura e Walkir Fernandes, que retrata a história de Muriel, uma menina que busca superar medos e traumas de sua infância; “Marie”, de Leo Tabosa sobre a história de Mário, uma mulher trans que, passados 15 anos, retorna à sua terra natal como Marie para enterrar o pai; “Médico de Monstro”, do diretor Gustavo Teixeira, obra que mostra que Dudu já escolheu sua futura profissão e agora terá que enfrentar seus medos para se tornar um médico de monstros; e “Vermelha”, de Getúlio Ribeiro, acerca de dois homens que viajam até a região rural em busca de uma antiga raiz atingida por um raio. Enquanto extraem a raiz, um ajuda o outro na reforma do telhado de casa, ameaçada por dívidas em atraso; e “Drawing Life”, de Luciano Lagares, animação que fala do relacionamento entre um artista de rua e uma criança com doença de Batten e sua mãe.
Por Metro Jornal