Chega à sexta edição a Mostra Curtas e Longas Premiados, com exibição de filmaços que se destacaram em 21 festivais nacionais e internacionais em 2019. E adivinha? Todos com sessões gratuitas no Itaú Cultural!
A curadoria é do Núcleo de Audiovisual e Literatura do instituto, que selecionou 23 títulos para serem exibidos presencialmente e online, entre cerca de 62 curtas e 35 longas premiados em festivais como Anima Mundi, Festival de Gramado, Mostra de Tiradentes e Festival de Brasília. Ou seja? Só coisa fina!
Cinema é diversidade!
A seleção das sessões gratuitas é composta por três animações, 13 ficções e seis documentários. No total, 13 curtas foram realizados por mulheres, oito por homens e dois dos filmes têm diretores de ambos os gêneros!
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Sete produções vêm da região Nordeste, uma do Centro-Oeste, 13 do Sudeste e duas do Sul. Isso reforça o compromisso da Mostra Curtas e Longas Premiados com a diversidade 😉
Confira a programação:
- 4 de fevereiro
A primeira sessão é realizada a partir das 19h da terça, dia 4 de fevereiro, cuja grade é composta por quatro filmes. O primeiro, “Eu, minha mãe e Wallace”, ficção de Eduardo Carvalho e Marcos Carvalho, discorre sobre a história de uma fotografia que mostra uma mãe solteira, um pai ausente e uma criança.
Na sequência, “Em Reforma”, de Diana Coelho, uma mulher se frustra depois de decidir retomar a obra inacabada na laje de sua pequena casa, quando recebe a notícia de que a filha vem passar alguns dias em sua companhia.
“Apneia”, primeira animação da mostra deste ano, dirigida por Carol Sakura e Walkir Fernandes, retrata a história de Muriel, uma menina que busca superar medos e traumas de sua infância.
A história de dois dançarinos de uma escola pública, que têm uma rotina bastante disciplinada e tensa, é contada em “Swinguerra”, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca.
- 5 de fevereiro
No segundo dia de sessões gratuitas da mostra no Itaú Cultural, 5 de fevereiro, o público assiste à ficção “Mãe Não Chora”, de Carol Rodrigues e Vaneza Oliveira. A obra conta a história de uma mulher que trabalha na defensoria pública, mas não consegue entrar com um pedido de pensão contra o pai do seu filho.
Na ficção “Baile”, a diretora Cíntia Domit Bittar chama a atenção para o amadurecimento precoce de uma menina de apenas 10 anos.
“Sangro”, exibido em seguida, é inspirado em uma história real. Essa animação, dos diretores Tiago Minamisawa, Bruno Castro e Guto BR, mostra a confissão íntima de uma pessoa que vive com HIV e o turbilhão de sentimentos gerado pelo diagnóstico.
A ficção de Marília Nogueira, “Angela”, retrata a vida de uma mulher que vive sozinha e com sinais de doenças que nunca teve, até a chegada de uma pessoa que a faz vislumbrar uma nova existência.
- 11 de fevereiro
No terceiro dia da mostra, 11 de fevereiro, a sessão começa às 19h com a obra “Sem Asas”, ficção de Renata Martins. O curta-metragem conta a história de um jovem negro que descobre que pode voar.
Em seguida apresenta “A Parteira”, filme dirigido por Catarina Doolan que debate a resistência da tradição e humanização ao parto na região de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
Ainda nesta terceira sessão, a obra “Rã”, das diretoras Ana Flávia Cavalcanti e Julia Zakia, descreve o mistério de uma família que recebe um pedido de um amigo para desovar uma exótica carga em seu quintal.
Para encerrar as exibições do dia, a diretora Carol Correia mostra em “Mucunã” a história das mulheres que vivem no agreste pernambucano, um povoado em que todos descendem de uma índia, que, ainda criança, foi capturada nas margens do Rio Ipojuca, levada para casa e obrigada a casar com seu algoz.
- 18 de fevereiro
O quarto dia de sessões gratuitas, 18 de fevereiro, encerra a 6ª Mostra Curtas Premiados, com “Marie”. Ficção de Leo Tabosa, o filme conta a história de Mário, uma mulher trans que, passados 15 anos, retorna à sua terra natal como Marie para enterrar o pai.
Depois, o documentário “Planeta Fábrica”, da diretora Julia Zakia, capta os últimos momentos de uma fábrica de chapéus no interior de SP, no mesmo lugar registrado por Adrian Cooper durante o documentário Chapeleiros, realizado em 1983, quando a produção deste tipo de acessório estava no auge.
A terceira obra do dia, “Bonde”, de Asaph Luccas, conta a história de três jovens negros, da favela de Heliópolis, que saem em busca de refúgio na vida noturna LGBT+ no centro da cidade de São Paulo.
O último filme do dia, “Carne”, de Camila Kater, fala sobre relatos íntimos de cinco mulheres, que compartilham suas experiências em relação ao corpo desde a infância até a terceira idade.
E tem um plus dentro da Mostra Curtas e Longas Premiados! Além dos filmes em exibição no próprio instituto, o Itaú Cultural projeta cinco curtas-metragens e dois longas por meio do seu site.
Enquanto as sessões gratuitas presenciais podem ser assistidas no Itaú Cultural, na Avenida Paulista, nos dias 4, 5, 11 e 18, sempre às 19h, os filmes disponíveis podem ser assistidos no site oficial do centro cultural em qualquer dia entre 4 e 18 de fevereiro 😉
Ah, a programação online tem os curtas “Do Outro Lado”, “Drawing Life”, “Rebento”, “Cor da Pele” e “Médico Monstro”, e os longas “Vermelha” e “A Rainha Nzinga Chegou” em cartaz.
Por Catraca Livre