O verão da criançada vai ficar ainda mais animado com a 33ª edição do tradicional Festival de Férias do Teatro Folha, que tem sua primeira edição online até o dia 4 de fevereiro. São sete espetáculos apresentados ao longo da semana, um por dia, com sessões sempre às 17h.
Os ingressos são vendidos por R$20 e podem ser adquiridos aqui. O link para a apresentação no Zoom é enviado pela produção assim que você concluir a compra.
Às segundas-feiras, a molecada assiste ao espetáculo “Contos do Índio e da Floresta por Curupira”. Essa contação de histórias é inspirada no ambiente fantástico e nos personagens do folclore brasileiro e da mitologia indígena.
Com pitadas de humor e mistério, a artista Claudia Marinho conta lendas sobre o surgimento da noite, o nascimento do rio Amazonas, a Vitória-Régia, a Cobra Grande, o Acauã e o sapo Arutsãm.
O caso de um menino de 5 anos que adora histórias apavorantes – mas morre de medo delas – é o mote de “Já pra Cama Theo!”, encenado às terças. Com direção de Pedro Garrafa, a peça cria uma discussão sobre o medo a partir das peripécias dessa criança de imaginação fértil, que gosta de ouvir a conversa dos adultos e fantasiar com zumbis.
A mistura entre narrativas da tradição oral brasileira, referências indígenas, africanas e europeias e manipulação de objetos é a pedida da peça “A História das Histórias”, que pode ser conferida às quartas-feiras.
A criançada vai rir muito a partir de um jogo de improvisação no espetáculo “Jogo da Cena”, com direção de Ian Sofredini, apresentado às quintas no Festival de Férias do Teatro Folha. As cenas surgem a partir de estímulos dados pela plateia virtual.
E, para quem curte teatro de animação, a dica é assistir às sextas-feiras ao espetáculo “O Dinossauro e a Borboleta”, de Péricles Raggio. Na trama, um pequeno dino se torna pai adotivo de uma borboleta. Eles vivem essa relação de maneira cômica e afetuosa.
A magia do circo vai entreter os pequenos em “Circus a Nova Tournée”, de Claudio Saltini, Marco Lima e Eduardo Amos, encenado no sábado. No picadeiro de um cirquinho mambembe, dois saltimbancos apresentam números circenses inusitados como os ovos equilibristas, as minhocas trapezistas, o árabe e seu dromedário abusado, a ousada mosca dançarina, o Homem Bala e o Faquir.
O universo fantástico de Júlio Verne é o ponto de partida da peça “Da Terra À Lua”, de Joyce Salomão, que é apresentada no domingo. Dr. Barbicane é o presidente do clube do canhão, que tem a revolucionária ideia de transformar o maior de seus canhões em um projétil e atirá-lo para a lua.
Por Catraca Livre