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Festivais gratuitos apresentam filmes da Itália, da Suíça e de países árabes

RIO — Se a pandemia mantém as salas de cinema fechadas há meses, a quarentena ao menos democratizou a programação de festivais, que este ano realizam suas edições em formato on-line. É o caso da Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa e da 8 ½ Festa do Cinema Italiano, que estreiam hoje em plataformas digitais.

A abertura da primeira será transmitida às 18h, pelo YouTube (/ICArabe), seguida pela exibição do documentário “Gaza” (Irlanda/Palestina, 2019), de Garry Keane e Andrew McConnell, no site mundoarabe2020.icarabe.org/. O longa mostra o cotidiano de personagens que vivem na conturbada região palestina, entre o Egito e Israel.

—O filme conta o drama dos habitantes e a situação desse território. Os cineastas da Irlanda tiveram uma experiência social bastante singular, no sentido de conviver com habitantes cuja realidade é bastante dura — diz Arthur Jafet, diretor cultural do Instituto da Cultura Árabe.

Além de “Gaza”, a mostra, que segue até 27 de setembro, traz outros três filmes inéditos no Brasil: “Beirut, la vie en rose” (2019), de Èric Motjer; “Árabes ocidentais” (2019), de Omar Shargawi; e “O dia em que perdi minha sombra” (2018), de Soudade Kaadan. A partir do dia 31, esses longas também serão exibidos na plataforma Sesc Digital. Os outros 12 filmes da mostra são de edições anteriores do evento.

Já as 20 produções da 8 ½ Festa do Cinema Italiano ficam no Looke e no site do festival (festadocinemaitaliano.com.br) até 10 de setembro. As exceções são “O sonho de uma família” (2019), de Ginevra Elkann, e a animação “Gata Cinderela” (2017), de Alessandro Rak, Marino Guarnieri, Ivan Cappiello e Dario Sansone, disponíveis por 24 horas a partir das 18h de amanhã e do dia 5, respectivamente.

— Ginevra Elkann fez um filme intimista, com um ambiente bastante poético. Ela nos conta como foi sua infância numa família particular, que geriu a Fiat durante gerações — diz o curador Stefano Savio, que ressalta que quase metade da mostra é de longas inéditos. — O importante era dar uma oferta completa do que se faz hoje na Itália, tanto o cinema comercial quanto o de autor.

Da programação, Savio ainda destaca “Testemunha invisível” (2018), de Stefano Mordini, “um thiller muito bem realizado”, e o drama “Fortunata” (2017), de Sergio Castellitto, que rendeu à protagonista Jasmine Trinca o prêmio de melhor atriz na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes.

Outros dois festivais estão disponíveis na internet: o 8º Panorama Digital do Cinema Suíço (até 6 de setembro), no Sesc Digital, com 14 longas, incluindo produções recentes e premiadas, além de curtas, e a repescagem da 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo, que fica até domingo no site do evento. Todos os eventos têm programação gratuita.

Fonte: O Globo

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