Começa nesta quinta-feira, dia 20, às 19 horas, e se estende até o próximo dia 30, domingo, o 31º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo. Inteiramente on-line e gratuito, o evento deste ano vai apresentar 212 curtas de 46 países, entre eles Brasil, Polônia, Israel, França, Alemanha, Peru, Estados Unidos e Irã. Os filmes poderão ser vistos na página do festival e pelo aplicativo innsaei.tv. A programação acontece também nas plataformas do Sesc e do Museu da Imagem e do Som (MIS), ambos de São Paulo.
Entre as produções brasileiras que serão exibidas no festival estão Barbie & Bob, de Raissa Gregori, Fermento, de Carlos Eduardo Ceccon, Lírio Vermelho, de Larissa Andrade, Shunkan, de Ricardo Albuquerque, e Verônica, de Talita Caselato. Homem de Alumínio, de Krista Werner (Austrália), A Pequena Alma, de Barbara Rupik (Polônia), HH, de Julián Setton (Argentina), e Ligue Depois da Meia-Noite, de Sabrina Tenfiche (França), são alguns dos filmes estrangeiros. O festival traz também uma programação de filmes infantis, como o australiano Corredores do Deserto, o brasileiro Difícil É Não Brincar e os espanhóis Gelo na Água e Meu Avô Conhece o King Kong.
O Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo acontece on-line pela primeira vez na sua história, em razão da pandemia do novo coronavírus. “O distanciamento social nos obrigou a repensar nossos modos de agir”, afirma a diretora do evento, Zita Carvalhosa, no texto de apresentação do festival. “São tempos inéditos para todos nós, e muito desafiadores. Por isso, poder trazer a público uma programação diversa, que contempla essa pluralidade imensa de olhares, sotaques e linguagens de todo o mundo, nos dá a sensação de que estamos contribuindo para trazer um pouco de vida a este momento tão difícil.”
Criadora do festival, em 1990, Zita reconhece que as sessões presenciais que o evento proporcionava anualmente não são facilmente substituíveis. Entretanto, ela considera que a decisão de exibir os filmes em sessões a distância é necessária. “Confiamos no distanciamento agora, para que em breve possamos todos nos encontrar novamente, em uma versão ainda mais calorosa e humana”, destaca a diretora. “O festival mantém seus programas de linha e especiais, e as palestras e seminários de nossas atividades paralelas se tornam lives.”
Por Jornal da USP