Até agosto foram exportados mais de 580 milhões de euros, ou 66,8 milhões a mais que 2020, com o Alentejo entre as denominações de origem mais beneficiadas, conta a “Revista Adega”.
Os produtores portugueses estão tendo um 2021 para comemorar. Os números até agosto mostram que a taxa de crescimento nas exportações são as maiores desde 2000.
São mais de 215 milhões de litros exportados no valor de 581,3 milhões de euros. Um crescimento de 8,6% em volume e de 12,99% em valor, ou 66,8 milhões de euros, em relação a 2020. O preço médio também subiu registrando 2,70 euros por litro, um acréscimo de 4,04% em relação ao ano anterior.
“O crescimento do preço médio mostra-nos que o setor procura tornar-se cada vez mais sustentável do ponto de vista económico, não vendendo os seus vinhos a qualquer custo”, diz o Presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.
Os maiores crescimentos registrados foram para países fora da União Europeia com destaque para os Estados Unidos e o Brasil. Por aqui compramos 29,37% a mais do que 2020 e aumentamos nossos gastos em 26,77%, com compras totais de 17,4 milhões de litros e valor de 46,7 milhões de euros.
Apesar do aumento extracomunitário, é na Europa que está o maior comprador de vinho português. A França segue no topo da tabela, principalmente pela compra de Vinho do Porto.
Este aliás é o estilo que reina entre as denominações portuguesas. O Vinho do Porto já passou os números pré-pandemia com exportações que ultrapassam os 180 milhões de euros. A segunda DO mais exportada é Vinho Verde, seguida de Douro e Alentejo.
Por Radiocampanaro.com