O próximo Noitão do Cine Belas Artes vai homenagear a grande atriz e cantora americana Judy Garland, a eterna Dorothy de “O Mágico de Oz“(1939), falecida há 50 anos.

O filme de abertura da maratona é o inédito “Judy – Muito Além do Arco-Íris“, cinebiografia de Judy Garland, interpretada por Renée Zellweger em atuação que deu a ela o Globo de Ouro de melhor atriz dramática e indicação ao Oscar 2020 de melhor atriz.

Esta, aliás, é a quarta vez que Zellweger concorre ao Oscar, após ter sido indicada como atriz principal por “O Diário de Bridget Jones” (2001) e “Chicago” (2002), e como atriz coadjuvante por “Cold Mountain” (2003), pelo qual saiu vencedora.

A própria Judy Garland, por sua vez, teve duas indicações ao Oscar: por “Nasce uma Estrela” (1954), como atriz principal, e por “Julgamento em Nuremberg” (1961), como coadjuvante, mas não venceu em nenhuma delas.

Mas isso não é um problema, pois ambos filmes completam a programação do Noitão do Belas Artes, além de um filme-surpresa!

Nascida em 1969, mesmo ano em que Judy morreu, Renée Zellweger passou por um ano de treino vocal antes do início das filmagens, e depois ensaiou por mais quatro meses até atingir o domínio de sua voz, um talento que ela já havia demonstrado tão bem em “Chicago”.

O filme se concentra no último ano de vida de Judy Garland, quando ela, com a carreira em baixa, aceita estrelar uma turnê em Londres, mesmo que isso implique em um sacrifício para ela: se manter distante dos filhos pequenos.

A partir daí, ela começa a enfrentar a solidão e a crônica dependência de álcool e remédios, válvula de escape para compensar o fracasso em sua vida pessoal, enquanto ela se dedicava aos palcos.

A ótima programação do Noitão do Belas Artes segue com o mesmo padrão de qualidade inicial, exibindo mais três grandes filmes:

“Nasce Uma Estrela”, de George Cukor, onde é contada a história de um astro de cinema, interpretado por James Mason, que ajuda uma jovem cantora e atriz, papel de Judy Garland, a encontrar fama, mesmo quando a idade e o alcoolismo empurram a carreira dele próprio para a decadência;

“Julgamento em Nuremberg”, de Stanley Kramer, filme que deu a Maximilian Schell o Oscar de Melhor Ator, se passa em 1948, na cidade de Nuremberg, onde um juiz aposentado americano é designado para a difícil tarefa de presidir o julgamento de quatro juízes alemães que usaram seus cargos para permitir e legalizar as atrocidades nazistas contra os judeus durante a 2ª Guerra Mundial;

E, para encerrar a maratona, vem o esperado filme-surpresa, com Judy Garland brilhando mais que o arco-íris. Será que esse é o eterno “O Mágico de Oz”? Só indo no Noitão do Belas Artes pra descobrir…

A maratona noturna acontece no dia 24 de janeiro, a partir das 23h30. Os ingressos custam até R$ 38 e você pode comprar online neste link.

Os sobreviventes da madrugada ganham um café da manhã logo que acabar a última sessão.

Por Catraca Livre