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Mostra Diretoras Mulheres exibe curtas de cineastas negras

Conheça melhor a produção audiovisual feminina e negra neste evento online organizado pelo Itaú Cultural. A Mostra Diretoras Mulheres apresenta gratuitamente sete curtas-metragens produzidos nos últimos oito anos!Mostra Diretoras Mulheres - Itaú CulturalCrédito: Itaú Cultural/ divulgaçãoPremiado curta “Minha História é Outra” está na programação da Mostra Diretoras Mulheres

As obras refletem sobre temas como racismo estrutural, desigualdade social, falta de representatividade e estigmatização das famílias negras. Antes de cada filme, o público assiste aos depoimentos das cineastas sobre o processo de criação dos seus trabalhos.

Em “Seremos Ouvidas” (2020), de Larissa Nepomuceno, o espectador conhece a história de três mulheres surdas que, mesmo enfrentando realidades distintas em uma sociedade sexista e feita para ouvintes, compartilham suas lutas em um movimento feminista surdo.Seremos OuvidasCrédito: Itaú Cultural/ divulgação“Seremos Ouvidas” apresenta questões do movimento feminista surdo

O amor entre mulheres negras é mais que uma história de amor? É isso que o curta “Minha História é Outra” (2019), de Mariana Campos, pretende revelar. Niázia, moradora do Morro da Otto, abre a sua casa para compartilhar sua busca por essa resposta. Já a estudante de direito Leilane apresenta os desafios e as possibilidades de construir uma jornada de afeto com Camila.

A produção foi exibida no Berlin Feminist Film Week e premiada como melhor filme nacional pelo júri popular no Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero.Travessia, Mostra Diretoras MulheresCrédito: Caíque Mello/ divulgação“Travessia” reflete sobre a estigmatização das famílias negras

No poético “Travessia” (2018), a diretora Safira Moreira revela a estigmatização na representação das famílias negras e como suas histórias são apagadas sistematicamente com o passar do tempo. O curta se destacou na programação da 17ª Mostra do Filme Livre, em 2018. No ano seguinte, foi exibido na abertura do Festival Internacional de Cinema de Rotterdam, na Holanda.

Registrado no interior de Minas Gerais pela cineasta Taís Amordivino, “Motriz” (2018) registra a história de Bete, uma mulher que convive com a dor da distância das filhas. Mesmo assim, ela encontra no amor a força necessária para alcançar a felicidade.Curta MotrizCrédito: Tais Amordivino/ divulgação“Motriz” reflete sobre o amor

A difícil realidade dos brasileiros que residem em comunidades afastadas está exposta em “Cinzas” (2015), de Larissa Fulana de Tal. No curta, o público conhece a história de Toni, um homem que pega ônibus lotado, é cobrado por pontualidade no trabalho, recebe seu salário com atraso e é constantemente abordado nas ruas por policiais, que tem como cultura um racismo estrutural.CinzasCrédito: Itaú Cultural/ divulgação“Cinzas” aborda a desigualdade social no Brasil

O documentário “Caixa D’água: Qui-lombo é esse?” (2012), da premiada cineasta Everlane Moraes, mostra a importância histórica e cultural de um bairro remanescente de Quilombos. Para isso, ela coleta depoimentos de antigos moradores e projeta diversas fotos de acervo em corpos negros e nas paredes da comunidade.Entre PassosCrédito: Lamonier Angelo/ divulgação“Entre Passos” retrata as dores e angústias das mulheres negras

Por fim, o filme “Entre Passos” (2012), de Elen Linth, apresenta as angústias de uma mulher negra que carrega consigo a dor da infância e o silêncio no medo. A história permite acreditar que é possível existir um refúgio dentro da própria memória.

Acompanhe toda a programação pelo site do Itaú Cultural entre os dias 12 e 26 de setembro. Após esse período, os links dos filmes serão retirados da página.

Por Catraca Livre

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