Lançado em julho de 2019, o remake de O Rei Leão, da Disney, foi um dos filmes mais esperados do ano. Incialmente, visual de documentário gerou polêmica entre os fãs, mas a realidade da animação impressionou até mesmo os mais céticos.
Em conversa com os fãs durante um painel da CCXP 2019 nesta quinta-feira, 5, Julien Bolbach, supervisor geral de iluminação do longa-metragem, revelou que cada frame — leia-se, imagem — da animação levou em média 60 horas para ser criada.
Ou seja, para um computador normal processar todas as informações que criaram o novo O Rei Leão seriam necessários 9 mil anos. Para reduzir essa tarefa a cerca de seis meses de produção, a Disney utilizou 15 mil computadores.
Os números também impressionam no tamanho da equipe: foram mais de 1,2 mil artistas, além de 50 programadores de software, além de produtores e equipe de TI. Durante o bate-papo, Bolbach conta que cada animal foi desenvolvido individualmente.
“Uma equipe foi a África para filmar animais, para que pudéssemos estudar seus movimentos. Também filmamos leões no zoológico para captar seus movimentos em um ambiente mais controlado”, disse o supervisor geral de iluminação.
Bolbach também relembrou que apenas uma cena, o nascer do sol na Savana, é real em todo O Rei Leão. A informação já havia sido divulgada pelo diretor do longa-metragem, Jon Favreau, semanas após o lançamento do filme nos cinemas.