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Festival Fixe realiza maratona cultural com artistas lusófonos

Unidos pela mesma língua, artistas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe se encontram vitualmente no “Festival Fixe” para celebrar o mês da lusofonia e a riqueza e pluralidade de todas essas culturas!

Festival Fixe

Você assiste a uma programação incrível e totalmente gratuita, repleta de música, teatro, cinema, literatura, artes visuais, gastronomia e moda, entre os dias 5 e 9 de maio. As atrações podem ser conferidas no site do evento.

Uma verdadeira viagem musical pelas sonoridades da música lusófona é o que promete o “FIXE.DOC”, uma espécie de documentário musical com entrevistas e apresentações de artistas do rap, fado, afrobeat, R&B e outros ritmos.

Entre as atrações desse programa, destacam-se shows de feras como o rapper indígena Kunumi MC, da etnia Mbyá-Guarani; da cantora portuguesa Amaura, uma das vozes mais promissoras da música soul desse país; do rapper queer brasileiro Rico Dalasam; e da moçambicana Selma Uamusse, que mistura ritmos de sua terra-natal com música eletrônica.

Quem ama teatro não pode perder dois espetáculos online dirigidos pelo consagrado encenador brasileiro Nelson Baskerville, que foram criados durante a oficina “Solos em Confinamento”, durante a pandemia de Covid-19. As peças “Terminal Só” e “(Das) Tripas (Coração)” reúnem vários monólogos dos participantes desse workshop.

Os cinéfilos de plantão vão mergulhar de cabeça em uma mostra de cinema lusófono, com nove filmes produzidos em Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo Verde. As produções ficam disponíveis entre 5 e 20 de maio plataforma de streaming Todesplay.

As exuberantes e estilosas capulanas (tecido moçambicano colorido e estampado usado para fazer roupas) são o tema de um papo bem especial entre as estilistas Tenka Dara (Brasil) e Wacy Zacarias (Moçambique).

Elas falam sobre a origem das capulanas na África, o efeitos da colonização na produção dos tecidos e como essa tradição foi levada no processo da diáspora africana.

Também rolam duas aulas de gastronomia comandadas pela chef baiana Aline Chermoula, que convida as chefs angolanas Márcia Lousada e Rudmira Fula para te ensinar a preparar moamba de galinha e mufete, respectivamente.

E ainda ocorrem dois debates literários imperdíveis! Um deles é a conversa “Nossa Língua – Insurgências na literatura produzida em português”, com os escritores Kalaf Epalanga (Angola), Yovanka Paquete Perdigão (Guiné-Bissau) e Márcia Kambeba (Brasil) e mediação da brasileira Rosane Borges.

O outro é um papo com o tema “Slam de Poesia – Falas da Margem”, entre a jornalista e atriz Maria Giulia Pinheiro e o poeta Preto Téo, do Grupo Slam Marginália.

Fixe

Idealizado pela gestora cultural Fabiana Batistela, que também é diretora geral da SIM – Semana Internacional de Música de SP, o Festival Fixe tem como objetivo valorizar a identidade cultural contemporânea do território lusófono e incentivar o encontro entre artistas desses vários países.

O nome do evento surgiu de uma gíria portuguesa que se pronuncia “fiche” e significa “legal, com estilo e boas qualidades”. E, para além do evento, a plataforma quer se firmar como um canal permanente para a divulgação do trabalho de artistas lusófonos. Legal, né?

Agora é só conferir programação completa do Festival Fixe. #DicaCatraca: nesse site é possível entrar em cada atração e selecionar a opção “adicionar à agenda” para criar avisos no Google!

Por Catraca Livre

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