Johann-Josef Krug, um imigrante alemão, aportou em Champagne em meados do século 19. Ele começou trabalhando na Maison Jacquesson e, depois de sete anos, tornou-se sócio de Adolphe Jacquesson.
Já em uma posição confortável na empresa, em 1841, casou-se com a cunhada de Adolphe, Anne Jaunay, e deixou a casa em Chalon-sur-Marne para criar sua própria companhia.
Em Reims, começou a trabalhar com Hipployte de Vivès e, em 1843, fundou a Maison Krug. Desde o início, Johann-Josef era extremamente meticuloso com a assemblage dos vinhos que iriam compor seu champagne, e diz-se que sua técnica única de identificar e juntar os vinhos base foram passadas de geração para geração.
Johann-Josef Krug é o imigrante alemão que está no quadro ao centro da sala, que com talento notável criou sua própria empresa após muitos anos de trabalho em casas produtoras da região
Foi sempre um membro da família Krug o responsável por montar os blends de cada safra desde então, assim como determinar quando os vinhos deveriam ser lançados no mercado.
Seis gerações se passaram desde Johann-Josef, e seu savoir-faire manteve-se praticamente intacto. Assim, sempre com o mesmo estilo, seu vinho conquistou especialistas do mundo todo devido ao seu caráter único e alcançou o status de lenda.
Hoje as linhas da Krug envolvem ações digitais como os músicos que são chamados para compor trilhas para cada bebida, com o trabalho acessado pelo celular de quem bebe, através de códigos nos rótulos
Mesmo quando o grupo LVMH assumiu o controle da casa, em 1999, o modo de fazer o vinho continuou com a família Krug, compondo o grupo que forma o comitê que determina a assemblage, o envelhecimento e a data de lançamento, entre outras decisões da maison.
Em 2020, Julie Cavil, na propriedade desde 2006, assumiu o cargo de chefe de cave, ocupado por Eric Lebel durante 21 anos. Lebel permanece na empresa como vice diretor e, atualmente, está trabalhando ao lado de Margareth Henriquez, presidente de Krug.
Por Revista Adega