SIGA O JUSCELINO NAS REDES  
  
  
  
  
Home > Cultura > Balé da Cidade apresenta coreografias poderosas no Theatro Municipal

Balé da Cidade apresenta coreografias poderosas no Theatro Municipal

Estava com saudades de assistir performances de dança no Theatro Municipal de São Paulo? Então pode comemorar, porque o Balé da Cidade preparou um espetáculo maravilhoso para o público curtir presencialmente – e com toda a segurança – entre os dias 30 de julho e 8 de agosto.

A Casa, Balé da Cidade

Clique aqui e ajude a Catraca Livre a criar a melhor plataforma de passeios e eventos para curtir em SP!

Unindo duas coreografias poderosas, “A Casa” e “Árvore do Esquecimento”, o trabalho pode ser conferido de quinta e sexta, às 19h, e aos sábados e domingos, às 17h. Corra para garantir os seus ingressos neste link, a partir de R$ 5 (meia-entrada), porque a plateia funciona com capacidade reduzida. A bilheteria presencial não está ativa!

#DicaCatraca: sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado?

Apresentado sem intervalo entre as danças, o espetáculo aborda temáticas bem diferentes. “A Casa”, com coreografia de Marisa Bucoff, teve estreia mundial em fevereiro e retrata a os efeitos provocados pelo isolamento social durante a pandemia de Covid-19.

São 16 bailarinos no palco, em um cenário minimalista, em que a casa simboliza tanto moradia e proteção quanto o peso da ausência do lar. Bucoff está há 21 anos no Balé da Cidade.

Já “Árvore do Esquecimento” é uma coreografia criada em 2015 por Jorge Garcia. Inspirado no livro e no documentário “Pedra da Memória”, de Renata Amaral, o trabalho promove um diálogo entre as festas populares de Pernambuco e do Maranhão, que se originaram em Benin – país da África Ocidental.

Árvore do Esquecimento, Balé da Cidade

A performance envolve nove bailarinos e recebe esse título porque, quando os escravizados saiam do porto de Ouidah rumo ao “novo mundo”, eles precisavam passar pela árvore do esquecimento, com o objetivo de esquecer as suas origens, identidade cultural e referências geográficas.

Assim, Garcia faz um resgate das suas memórias ancestrais, por meio de um mergulho profundo em territórios africanos, europeus e da península arábica, além do norte e do nordeste brasileiros.

Por conta dos protocolos de proteção à Covid-19, as duas apresentações foram adaptadas, minimizando o contato entre os artistas. Há tanto a separação dos dançarinos por meio de biombos com telas acrílicas quanto maior presença de números solo.

Por Catraca Livre

Deixe o seu comentário